Uma análise de risco é essencial e obrigatória para garantir a saúde e segurança dos colaboradores, devendo estar de acordo com as normas vigentes.

O trabalho (claro que dependendo do tipo de atividade exercida) pode ser o local onde muitas pessoas ficam expostas a diferentes perigos e riscos.

Esses riscos podem acarretar problemas físicos, problemas de saúde e até mesmo a morte.

Em toda e qualquer empresa, é obrigatório seguir as legislações trabalhistas e garantir integridade, saúde e segurança aos trabalhadores.

Porém, mais do que obrigatório, garantir a segurança do trabalho traz muitos benefícios tanto para a organização quanto para seus funcionários, como:

  • Aumenta a produtividade da equipe;
  • Evita prejuízos financeiros;
  • Reduz tributos;
  • Melhora a imagem da empresa.

De acordo com as normas NR 12, NR 20, NR 33, NR 34, NR 35, NR 36 e NR 18, a análise de risco é um procedimento a ser implementado sempre que necessário.

Os critérios devem ser avaliados por um profissional de segurança do trabalho ou pela CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

Confira a seguir como realizar uma análise de risco na sua empresa:

2 funcionários em um ambiente fabril utilizando EPIs realizando análise de risco
Fonte: Imagem de aleksandarlittlewolf no Freepik

Como realizar análise de risco

Conheça a rotina de trabalho

Começar pela identificação do processo produtivo, os fluxos de trabalho, as etapas, os equipamentos e todas as pessoas envolvidas é crucial como ponto de partida.

De acordo com o Diagrama de Ishikawa, utilizar os 6Ms é uma ótima maneira de ajudar:

  1. Máquina: é importante analisar o funcionamento de equipamentos, ferramentas, computadores etc. Muitos problemas podem ser acarretados por falhas nos equipamentos;
  2. Materiais: verificar se existem materiais, insumos ou matérias-primas fora da especificação e em quantidades incorretas;
  3. Mão de obra: verificar os colaboradores que atuam naquela atividade. Muitos problemas podem ser acarretados pela pressa, imprudência ou falta de qualificação para executar a tarefa;
  4. Meio ambiente: entender o contexto em que aquela atividade está inserida, como falta de espaço, layout incorreto, instabilidade do tempo, poluição etc.;
  5. Medida: são as formas de medir o processo, os modelos de trabalho adotados;
  6. Método: são os procedimentos e ordens adotados pela organização.

Conheça a legislação vigente

Conhecer as legislações vigentes pode auxiliar muito a entender melhor os possíveis perigos a que os colaboradores estão expostos, assim como as principais medidas a serem tomadas.

Isso porque as legislações foram escritas com base em estudos técnicos e experiências prévias.

Identifique os riscos e perigos

Após conhecer as rotinas de trabalho e as legislações, é preciso fazer a identificação dos riscos.

Nessa etapa, pode-se anotar informações como:

  • tipo de atividade;
  • número de colaboradores;
  • tempo gasto para executar a atividade;
  • o que pode dar errado neste processo;
  • entre outras.

Para isso, são realizadas inspeções, aconselhamento com especialistas, pesquisas junto com os funcionários, reuniões com as equipes, reuniões com a CIPA.

Os riscos a que os colaboradores podem estar expostos são divididos em três categorias: riscos físicos, químicos e biológicos, devendo-se identificá-los de acordo com a atividade exercida.

De acordo com a Portaria n° 25 de 1994, os riscos podem ser identificados por cores, como o vermelho para riscos químicos, o azul para risco de acidentes, o marrom para riscos biológicos e assim por diante.

Por exemplo, um funcionário que trabalha na operação de uma máquina com altos ruídos pode sofrer um risco físico aos seus tímpanos, sendo, portanto, necessário utilizar um protetor auricular.

Defina as medidas preventivas

Com base nos riscos identificados, é preciso definir medidas de prevenção ou verificar quais medidas já estão sendo adotadas e se estão se mostrando efetivas ou não.

Este é o momento crucial para implementar novas medidas, identificar erros ou mitigar riscos.

De nada adianta conhecer todos os riscos a que os trabalhadores podem estar expostos se não se forem definidas medidas de prevenção e cumprimento de normas.

Medidas como uso de EPIs, controle da iluminação e aumento de sinalização, por exemplo, são essenciais para a saúde e segurança dos funcionários.

Conscientize a equipe

Após o levantamento da análise de riscos e medidas a serem implementadas, é preciso tomar as decisões para implementação.

Para isso, é preciso que os colaboradores também sejam parte importante do processo.

É obrigação do empregador fornecer condições e treinamentos para os empregados cumprirem as determinações de segurança e evitar acidentes e doenças ocupacionais.

Conheça a Unil – rede credenciada

A Unil conta com Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho que atuam na prevenção de acidentes de trabalho. São profissionais que podem ser contratados por empresas que não possuem dimensionamento pela NR 4.

Também oferecemos soluções como: PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria de Construção Civil, LTCAT – Laudo Técnio das Condições do Ambiente de Trabalho e entre outras.

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